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Um enorme coração


Como demonstrar amor ao próximo?
Às vezes, marcamos uma data e vamos visitar um asilo.
Preocupamo-nos em levar coisas para os idosos: doces, frutas, guloseimas.
E vamos distribuindo, de mão em mão, meio às pressas.
De outras vezes, deixamos de ir porque dizemos não ter dinheiro para comprar algo para levar.
Como chegar de mãos vazias?
Nem pensamos que, para aquelas pessoas solitárias, quase sempre esquecidas dos familiares, o mais importante
é alguém se dar.
Isto significa segurar suas mãos, levar uma tesourinha e cortar suas unhas e lixá-las.
Tomar de um pente e escova e fazer um penteado diferente.
Amar o próximo é servi-lo onde se encontra, na circunstância que se apresente.
Ceder o lugar no ônibus é sinal de urbanidade.
Mas, convidar o idoso, deficiente ou a mãe com o bebê ao colo a se sentar, com um sorriso nos lábios e uma frase sugestiva,
como: "sente-se aqui.
"Ficará mais confortável" é amor ao próximo.
Amar ao próximo é fazer a alegria de alguém, por mais insignificante que ela possa parecer.
É ter olhos de ver a necessidade embutida nos olhos tristes.
É ter ouvidos de ouvir os soluços afogados na garganta e os pedidos jamais expressos.
Amar ao próximo é simplesmente ter a capacidade de olhar um pouco além de si mesmo.

Assistência
74. - A função do médium e a do doutrinador, nas práticas mediúnicas, são facilmente identificadas. De que forma os outros integrantes de uma reunião mediúnica devem participar? Eles se tornarão um dia médiuns ou doutrinadores?

O capitulo XXIV de O Evangelho Segundo o Espiritismo dá-nos a resposta. No estudo ali realizado, Allan Kardec refere-se à mediunidade como sendo uma certa predisposição orgânica inerente a todas as pessoas, como a faculdade de ver, de falar, de ouvir...
Numa prática mediúnica temos três elementos básicos no plano físico: o doutrinador, o médium(de psicografia, psicofonia ou de outra faculdade qualquer, como a clarividência, clariaudiência) e o assistente, que não é platéia.
A prática mediúnica sempre faz recordar uma sala cirúrgica, onde existem as equipes de cirurgiões, para-médica e de auxiliares. Todos eles em função do paciente, que é o Espírito sofredor.
O trabalho mediúnico pode ter o caráter simultâneo de educação do médium e de desobsessão. De educação, porque somos sempre principiantes; e de desobsessão, porque os Benfeitores espirituais trazem Espíritos perversos, imbuídos de sentimentos maus, perseguidores contumazes para serem doutrinados.
Todos já conhecemos as funções do doutrinador e do médium. Todavia, nem sempre isto acontece quando se trata de assistente, que não sabe como conduzir-se.
Numa sala cirúrgica o assistente é alguém sempre disposto a cooperar com o que seja necessário.
Como todo assistente é um médium em potencial, ele pode dar uma comunicação em qualquer momento, esteja à mesa ou fora dela. A tradição de que as comunicações devem apenas operar-se à mesa está superada. A mesa foi um artifício de que Allan Kardec se utilizou para dar mais comodidade, pois as pessoas apóiam os braços, têm uma postura mais confortável, mais repousante, contudo em qualquer parte onde esteja situada a pessoa na sala mediúnica, pode estar em sintonia para os labores de intercâmbio espiritual.
Anteriormente havia uma tradição equivocada que atribuía a existência de uma primeira e de segunda correntes. São superstições. O importante é o conjunto; e o assistente comum deve ser alguém que participe através da mentalização, da meditação ou mesmo cooperando emocionalmente com o doutrinador, porque nem sempre este é feliz na identificação do móvel da comunicação, no momento de definir se se trata de um Espírito sofredor ou mistificador. na linguagem da perversidade.
Não raro, o doutrinador, fica sindicando, num diálogo ainda não direcionado, para identificar o problema que traz o comunicante e assim conversar com segurança. Além disso, o doutrinador, às vezes, se equivoca, o que é natural e humano. Inicia a doutrinação de uma forma, que não corresponde à necessidade do Espírito, e os Mentores sentem dificuldade em induzi-lo para que haja uma boa recepção. No entanto, um assistente pode identificar perfeitamente o problema. Cabe-lhe, neste caso, concentrar-se, ajudando o doutrinador, enviando mentalmente a mensagem acertada para que ele encontre a diretriz segura na orientação a ser ministrada.
É muito comum, em todos os grupos, por indisciplina mental dos assistentes, quando se trata de Entidade zombeteira ou perversa, fazer-se o jogo do desencarnado, não colaborando com o doutrinador, principalmente quando se trata de discussão que, aliás, deve sempre ser evitada.
Freqüentemente o assistente fica torcendo para que o Espírito perturbado vença a querela e até sente uma certa euforia quando nota o embaraço do orientador. Não se dá conta que, nesse estado mental, entra em sintonia com o Espírito malfazejo, que exterioriza uma radiação capaz de ser absorvida por qualquer pessoa na mesma faixa mental.
Ou seja, o assistente tem um papel preponderante para o êxito do trabalho mediúnico. Se às vezes, o processo das comunicações não está correndo com sucesso, em grande parte a responsabilidade é da equipe auxiliar. São a eficiência e a qualidade do trabalho dessa equipe que sustentam o valor da obra.
Por outro lado, nos trabalhos mediúnicos, o assistente deve aproveitar o momento para meditar, acompanhando as comunicações, ao invés de se deixar envolver pelo cochilo. Realmente, fica monótono o transcorrer de uma prática mediúnica, quando a pessoa não se integra nos detalhes do que ali acontece. Somente assim procedendo consegue o assistente libertar-se do desejo de dormir ou de ser acometido por mal-estar, o que sempre ocorre quando a pessoa não se concentra para acompanhar atentamente as comunicações que estão acontecendo.
Para dinamizar a sua participação, o assistente deve manter-se em atitude oracional para auxiliar o comunicante, penetrando no seu problema, porque isso é de muita relevância. Observa-se com freqüência que alguns embaraços do terapeuta espiritual são decorrência não só do seu despreparo, como também, da falta de cooperação mental do grupo, que não estando sintonizado deixa de oferecer os meios para uma ligação mental com os Mentores e com a Entidade comunicante.
Por fim, todos os assistentes devem manter-se em atitude receptiva, porque a manifestação mediúnica pode irromper a qualquer momento, em qualquer um deles, não necessariamente com caráter obsessivo, mas também inspirativo positivo. Pode surgir uma idéia edificante, um pensamento feliz, e cabe, à pessoa, no momento do silêncio, exteriorizar essa emoção, que pode ser o começo de uma manifestação no desdobramento de faculdades embrionárias.
Desta forma, o assistente deve colaborar positivamente com as suas emissões positivas no transcorrer das comunicações, pois ele é uma espécie de auxiliar de enfermagem na cirurgia mediúnica. Da sua mente devem sair recursos energéticos para o trabalho anestésicos a benefício do paciente desencarnado. A sua participação deve ser ativa e vigilante em todas as atividades ocorridas durante os trabalhos ali desenvolvidos. Suplicando ajuda espiritual, acompanhando e observando os diálogos, ele se transforma numa peça imprescindível na cooperação para o bom êxito das tarefas de intercâmbio espiritual.
Isto posso constatar, muitas vezes, em estado de desdobramento, pois enquanto os Amigos Espirituais escrevem, ou mesmo estando incorporado, acompanho os acontecimentos e anoto o que se passa no transcorrer dos labores.
Quando a prática mediúnica termina e as pessoas fazem perguntas sobre esta ou aquela particularidade, lembro-me perfeitamente da ocorrência, dos vários detalhes, como sejam: os diálogos, as comunicações, as condições das Entidades sofredoras, os Espíritos amigos que estão presentes na reunião, etc.. É a lucidez da mediunidade.
75. - Quando, um dos componentes da prática mediúnica percebe que determinada doutrinação não está sendo bem conduzida, ele pode ou deve interferir? Qual o momento adequado? De que forma?
O ideal será a pessoa ficar colaborando através das vibrações oracionais. Excepcionalmente, a depender do laço de confiança e da humildade do doutrinador, pode-se dizer: "Fulano, você não acha que se aplicássemos tal recurso seria melhor?"
Notando-se qualquer sinal de agastamento, por parte do doutrinador, deve-se imediatamente calar.
Com freqüência ocorre o assistente sintonizar melhor do que aquele que está doutrinando. Isto porque, quando alguém se aproxima do médium que está dando a comunicação, se contamina com as vibrações do Espírito comunicante e aquela irradiação envolvente, quando negativa, leva o doutrinador a entrar num verdadeiro pugilato com o Espírito, em decorrência do envolvimento emocional.
Torna-se difícil para alguém inexperiente manter o tipo de serenidade capaz de impedir esta contaminação.
Por isso não é recomendável que os doutrinadores sejam médiuns atuantes, para que não haja facilidade de assimilação da carga fluídica do comunicante. Ao assimilá-la, deixa-se envolver pelas provocações do Espírito.

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