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Mostrando postagens de março 13, 2011

EU SEI QUE VOU TE AMAR

Eu sei que vou te amar Por toda a minha vida, eu vou te amar Em cada despedida, eu vou te amar Desesperadamente Eu sei que vou te amar E cada verso meu será Pra te dizer Que eu sei que vou te amar Por toda a minha vida Eu sei que vou chorar A cada ausência tua, eu vou chorar Mas cada volta tua há de apagar O que esta tua ausência me causou Eu sei que vou sofrer A eterna desventura de viver À espera de viver ao lado teu Por toda a minha vida Editora Musical Arapuã http://www.viniciusdemoraes.com.br/site/article.php3?id_article=1130

Ante as Crises do Mundo

As crises, as dificuldades, os desregramentos do mundo!... De modo habitual, referimo-nos às provações terrestres, mormente nas épocas de transição, como se nos regozijássemos em ser folha inerte nas convulsões da torrente. Em verdade, o mundo se encontra em renovação incessante, qual sucede a nós próprios, e, nas horas de transformações essenciais, é compreensível que a Terra pareça uma casa em reforma, temporariamente atormentada pela transposição de linhas e reajustamento de valores tradicionais. Tudo em reexame, a fim de que se revalidem os recursos autênticos da civilização, escoimados da ganga dos falsos conceitos do progresso, dos quais a vida se despoja para seguir adiante, mais livre e mais simples, conquanto mais responsável e mais culta. Natural que a existência em si mesma, nessas ocasiões, se nos afigure como sendo um painel torturado de paixões à solta. Costumamos olvidar, porém, que o mundo é o mundo e nós somos nós. Entre o passageiro e o comboio que o transporta, há si